
Por Dirceo Stona
Seu Euzébio saiu de casa às nove horas da noite de uma sexta-feira, no dia 14 de junho de 1946. Ninguém ficou sabendo para onde ele foi. Ninguém tinha notícias de qual foi seu último lupanar e se mesmo assim aconteceu. Ninguém viu, na pequena cidade no centro do Estado, o homem que ao caminhar puxava de uma perna e que carregava em sua frente uma candeia.
A segunda-feira amanheceu marrenta, sem chuva, mas o beco estava escuro e frio, ainda com o solo molhado pelo sereno. Um ar ...
Mais